Sweet Elvis Fan Club

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Reportagens do fã clube

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Elvis

Editor Marcelo Pereira marcelop@jc.com.br

Editores-assistentes Flávia de Gusmão flgusmao@jc.com.br

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Caderno C

Jornal do Comércio/Recife, 08 de janeiro de 2010 – sexta-feira/www.jc.com.br/cadernoc

 

Música 

Só existe um

Elvis 

Elvis

Os fãs de Elvis Presley, que hoje completaria 75 anos, continuam a cultuar o Rei do Rock como se ele estivesse vivo, celebrando sua memória por todo o mundo. A Sony aproveita e lança coletânia

Schneider Carpeggiani

carpeggiani@gmail.com 

“É o aniversário de 75 anos de um homem que está vivo. É assim que vamos celebrá-lo na festa de hoje”. A afirmação é de Bartolomeu Pinheiro Pinheiro, 42 anos, professor da rede pública de ensino e presidente do fã-clube Sweet Elvis, fundado há um ano. “Muita gente me conhece como Bartolomeu Presley, mas hoje o aniversário é dele. É o único Presley que importa, não quero desviar a atenção do aniversário dele para mim”, continua. Seu apartamento, no Bairro de Cajueiro, receberá os 45 membros do fã-clube.

A Viúva Priscilla

Presley e a filha

Lisa Marie cortam

Bolo hoje para

Elvis em Graceland

     Bartolomeu está certíssimo quanto ao fato de Elvis estar vivo – Reis até morrem, mas não por muito tempo. Um alento para os corações quebrados dos argentinos, que passaram a semana inteira chorando a morte do cantor Sandro, o Elvis Presley deles. Mais de 50 mil fãs visitaram o seu corpo, velado no Congresso Nacional de Buenos Aires. Nossos vizinhos são experientes em majestades que renascem. Para alguns, Gardel, o rei do tango, está vivíssimo em algum cabaré enfumaçado. E quem há de duvidar?  

     Pensemos em outro rei, o do pop – Michael morto; Michael ainda mais vivo. Lendas urbanas deram conta que Michael forjou sua morte para escapar das dívidas e da justiça. O caixão fechado no velório-show e os dias que o corpo passou para ser enterrado seriam provas inequívocas que ele continua entre nós. “Michael tinha muito em comum com Elvis. Os dois viveram uma infância pobre e sofreram preconceitos. Elvis, assim como Michael, morreu de overdose de remédios. E Michael casou com a filha dele (Lisa Marie Presley)”, compara Bartolomeu.

     Mas se alguém está vivo, ainda que morto, é Elvis. A efeméride fez a gravadora Sony anunciar o projeto de reeditar toda a sua discografia, formada por mais de 60 álbuns, primeiro nos Estados Unidos. A ideia é, claramente, repetir as boas vendagens que o relançamento dos Beatles conseguiu ano passado. No entanto, são universos tão diferentes, incompatíveis até, Beatles e Elvis.

     Se você ler a biografia de cada um dos Beatles vai perceber que em nada Paul, Ringo, John e George ficam a dever a Elvis quando o assunto girava em torno de excessos e traumas. Mas os Beatles tiveram seus escândalos amortecidos por competentes assessores. Nem a frase de John Lennon sobre ser possível ter mais fama que Jesus Cristo desbotou a alegria (falsamente) adolescente de uma I wanna hold your hand da nossa memória. Elvis não teve tanta sorte: definhou em público, era rei (leia-se: mortal), e nunca teve muita vocação para Deus. (Nota do Fã Clube não contida no jornal: “para Deus” aqui significa nunca quis ser comparado a Deus, nunca quis ter o prestígio do Senhor, como o fez John Lennon)

     Coloque aqui outro componente separando os dois maiores mitos do rock: o som dos Beatles é referência de inovação, ponto de partida para as décadas seguintes. É possível gostar da música do grupo e nem ligar para o que pensava John Lennon. Por outro lado, escutar Elvis é ser meio Elvis. O cantor teve mais tempo de carreira, algumas vezes errou a medida da emoção, vestiu roupas cafonas e virou sinônimo de necessários casamentos em Las Vegas que duravam uma noite. Lançaram até uma coletânia bootleg do cantor com o título Elvis – The Greatest Shit (Elvis – A maior merda). (Nota do Fã Clube não contida no jornal: a palavra “merda” aqui empregada não tem o significado ofensivo tal como na língua portuguesa) A foto da capa é uma montagem do cantor no caixão. Ninguém nunca faria algo parecido com os Beatles. 

    “John Lennon costumava dizer que, antes de Elvis, não havia nada. Ele estava certo. Até mesmo celebridades fortes como os Beatles sabiam da importância de Elvis e o reverenciavam. Elvis não podia nem ir à igreja, porque ninguém iria prestar atenção na missa. Apenas nele”, afirma Bartolomeu.

 DIANTE DO TRONO    

     Os 75 anos de Elvis vão além do relançamento que a Sony planeja. A novidade é a coletânia Elvis 75: Good rockin’ tonight, da gravadora Legacy Records, uma caixa com quatro CDS que abarcam sucessos e quase sucessos do cantor. Estão lá: Heartbreak hotel, I was the one, Blue suede shoes, My baby left me, Suspicious minds e a dramática Always on my mind. A caixa traz ainda um livro de 80 páginas com fotos de Elvis Presley e textos do jornalista americano Billy Altman (leia-se: New Yorker e Rolling Stone. Uma versão compacta, com apenas um CD e sem o livro, também será lançada. Mas o pacotão completo, no site da Amazon (www.amazon.com) custa US$ 43,99).

     Mas Elvis não é apenas música – é imagem, escândalo. O Cirque du Soleil (quer coisa mais Elvis que isso?) prepara um espetáculo sobre a vida do cantor. A peça vai se chamar Viva Elvis e tem estreia prevista para o final do mês em Las Vegas (e onde mais?). É prevista ainda a biografia Baby, let’s play house, sobre a vasta vida sexual do cantor, escrita por Alanna Nash.

     Elvis não seria Elvis sem uma boa festa em Graceland. O aniversário de hoje, na sua residência em Memphis, contará com bolo e as presenças da viúva Priscila Presley e da filha, Lisa Marie. A versão recifense da festa, que Bartolomeu irá comandar, também será com bolo e parabéns, tudo isso ao som da sua música favorita na voz do rei – “Não consigo ouvir ele cantando My way, que me emociono. Tudo na vida eu fiz do meu jeito (my way) e um pouco do jeito de Elvis”, arrematou.

 

Veja outros artigos publicados em jornal:

Recife, 16 de agosto de 2010 - Jornal Folha de Pernambuco

 Elvis não morreu (33 anos de ausência física)

     Há uma forte tendência das pessoas fazerem comparações destrutivas e procurarem o defeito disso ou daquilo, desse ou daquele. É preciso aprender que julgamento de valor pressupõe conhecimento de valor, razão, senso crítico e imparcialidade.

     Julgar o valor de Elvis Presley é “dificilmente fácil”. Ele é bom demais para ser julgado no vácuo, e não é tão simples a ponto de não merecer um julgamento honesto.

     Não se julga Elvis pela lente da discriminação, do branco e do negro.
Ele foi duplamente discriminado.

     Não se julga Elvis por ele ter seu próprio estilo, tão contagiante e inovador. Foi alvo de um falso estilo de julgar.

     Não é sua religião que determina seu valor. Apesar da intensa fé que possuía.

     Não se julga por ele não ter frequentado diariamente o lado interno das igrejas, depois da fama. Esquece-se que Deus está em toda parte, inclusive dentro de nossos corações. Elvis não queria ser o centro das atenções. Deus é que é o centro.
     Não se julga Elvis por ele estar sempre no auge, se era ele que se abaixava dos palcos e na vida, praticando amor ao próximo e valorizando a vida. Elvis deixava a fama para aqueles que o cercavam.

     Não se julga Elvis pelo irmão gêmeo que nasceu morto, pela mãe que tanto amava, pelo filho maravilhoso que fora, pela esposa que o deixara e por ter nascido numa família muito pobre.
     Mas, se Deus concedeu aquela voz singular, sua beleza física, interior e espiritual, é preciso repensar a crítica. É preciso conhecer melhor Deus, e saber que foi Ele que nos concedeu também a arte de fazer uma crítica justa, observando o lado bom das coisas. Elvis viajou fisicamente. Aqui estamos para provar que ele ainda existe. A morte só existe para os esquecidos. Não importa se você está no meio da multidão, se sua família é enorme, se você é famoso, se seu cargo na empresa é alto e também sua conta bancária. Você pode estar se sentindo só, muito só. Você se sente esquecido. E você se sente vivo?

Bartolomeu Pinheiro

Presidente do Sweet Elvis Fan Club

Fundado em 08 de janeiro de 2009 (Elvis Presley morreu fisicamente no dia 16 de agosto de 1977).

 

O mesmo artigo acima foi publicado no blog Leitura de Bolso, endereço:  leituradebolso.blogspot.com/search/label/Reflexão

 

Recife, 07 de janeiro de 2011 – Jornal Folha de Pernambuco

Cidadania- Artigo

Bartolomeu Pinheiro

Há 76 anos nascia Elvis Presley

     Elvis Aaron Presley nasceu em 08 de janeiro de 1935, no Estado do Mississipi, Estados Unidos. Começou a gravar profissionalmente em 1954. Foi campeão na venda de discos e na bilheteria de todos os seus filmes. É o personagem mais reproduzido do mundo em fotos e imagens, depois de Mickey Mouse. Nos Estados Unidos, sua casa é a mais visitada, depois da Casa Branca. Anualmente, cerca de 7oo mil pessoas entram na Mansão de Graceland. Elvis existiu de verdade. É um mito. Elvis não morreu.

     O Sweet Elvis Fan Club, em Pernambuco, não só se preocupa em divulgar e valorizar o trabalho de Elvis. Busca intertextualizar a cultura elvística com projetos da cultura local. Essa interculturalidade artística é de grande importância na releitura de grandes nomes artísticos. No dia 8 Elvis completa 76 anos e nosso fã clube, 2 anos. Fizemos projetos reais de grande importância, como: Projeto com Literatura de Cordel, Projeto Elvis Gigante, Projeto Inter-relação leitura e cidadania através de site e blog, Jornal Virtual Sweet News e outros.

     O texto a seguir foi elaborado especialmente para o nosso fã clube. Meus agradecimentos a Luiz Esperantivo, que nos autorizou a divulgação do mesmo.

     Obrigado ao Jornal da Folha de Pernambuco pela oportunidade na divulgação da cultura.

Presidente do  Sweet Elvis Fan Club

Elvis Presley Não Morreu

(Texto do poeta e cordelista Luiz Esperantivo) 

Caro amigo Bartolomeu
Preste muita atenção
Receba nesse momento
Minha breve saudação
Vou lhe dando a semente
Do amor e da emoção.

Vou começando agora
Ligando o meu motor
Acordando os neurônios
Como humilde escritor
Vou beber inspiração
Dada por nosso Senhor.

Para falar de um homem
Que no Rock fez sucesso
Ganhou fama mundial
Isso a vocês confesso
Esse foi o Elvis Presley
Que na música fez progresso.

Dia oito de Janeiro
Esse jovem então nasceu
Ano de trinta e cinco
Foi assim que procedeu
Estado de Mississipi
Ali então cresceu.

O seu único irmão
Morreu logo ao nascer
Jesse Garon Presley
Era gêmeo, pode crer
Partiu logo na chegada
Elvis ficou pra crescer.

Elvis passou pela morte
Para manter o legado
Sua infância foi difícil
Foi muito sacrificado
Conheceu o que é miséria
Porém foi determinado.

Morava numa cabana
Feita de tábua, amigão
Apenas tinha dois quartos
Veja que situação
O seu pai aquela casa
Alugou de seu patrão.

Seus únicos momentos
De pura descontração
Eram aos domingos
Durante a reunião
No culto da igreja
Assembleia de Deus então.

Onde cantava na igreja
Com fé e empolgação
Abastecia o espírito
Na arma da oração
Sua voz se destacava
Mostrando sua vocação.

Estudou em escola simples
Por ter pouca condição
Porém sua vestimenta
Já chamava atenção
Por ser espalhafatosa
Tinha diferenciação.

No ano cinquenta e três
Fez a primeira gravação
Para homenagear
A sua grande paixão
Que era a sua mãe
a musa da inspiração.

No ano cinquenta e quatro
Gravou um disco legal
Mergulhou de corpo e alma
Já no ramo musical
No oceano da cultura
Se tornou profissional.

No ano cinquenta e seis
Para filmar foi convidado
"Ama-me com ternura"
Foi o título colocado
O filme foi um sucesso
tendo o texto aprovado.

No ano cinquenta e oito
No serviço militar
Quando estava no exército
Viu a luz se apagar
A sua mamãe morreu
Não teve como evitar.

Entrando em decadência
Sua
vida pessoal
O cantor esmoreceu
Começou a passar mal
Mas depois foi superando
Com a força celestial.

No ano de meia sete
Com Priscila se casou
Foi em primeiro de maio
Onde se concretizou
Mas apenas cinco anos
Esse casório durou.

 

No ano sessenta e oito
Lisa Marie nasceu
A sua filha amada
Para o encanto seu
E sua felicidade
Novamente renasceu.

No ano setenta e dois
Naquela ocasião
Acabava o casamento
Para sua decepção
O artista Elvis Presley
Entrou numa depressão.

O amável B.B. King
Podemos assim dizer
Ele apadrinhou o rock
É preciso entender
E o nosso Elvis Presley
Fez o mesmo florescer.
 
Foi campeão em vendas
aclamado pela população
No rock fez sucesso
Arrastava multidão
Foi um marco na história
E vítima da solidão.
 
Não fumava nem bebia
Era muito educado
Também não usava drogas
Quem critica está errado
Não conheceu este ser
Humilde e dedicado.
  
Foi vítima da insônia
Fotofobia e depressão
Começou a ganhar peso
E viver na reclusão
Porém o seu talento
Era sem comparação.
 
Aos quarenta e dois anos
Partiu pra imensidão
Morria Elvis Presley
Naquela triste ocasião
Foi uma grande perca
Falo com convicção.
 
Ao doce Elvis de Olinda
Este fã clube genial
Quero parabenizar
Seu trabalho afinal
Divulgar este artista
Pra geração atual.
 

Em oito de janeiro
O fã clube foi fundado
Do ano dois mil e nove
Se não estou enganado
Porém em seus corações
Ele estava estruturado.

 

 

 

 

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