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Elvis e a música gospel

Elvis e a música gospel

Elvis e a Música Gospel

    

     Elvis Presley é conhecido como o Rei do Rock. Mas há um lado deste cantor que foi pouco explorado. Seu lado espiritual, generoso e místico era um aspecto dominante em sua personalidade. Aqueles que o cercavam e as pessoas mais íntimas, falavam do seu amor pela música gospel. Você pode ficar até admirado, sabendo que um dos passatempos favoritos de Elvis era reunir os amigos ao redor do piano para cantar. E suas músicas preferidas não eram os seus sucessos e nem as outras músicas pop. Eram as músicas gospel que falavam apaixonadamente do relacionamento do homem com Deus. Foram elas que ele compartilhava com o mundo e que o ajudaram nos momentos difíceis.

      É muito provável que este estilo de música tenha sido a primeira que ele ouviu. 

     Elvis veio ao mundo em circunstâncias humildes, mas nunca lhe faltou amor. Com o pai, ele aprendeu o valor do trabalho. Com a mãe, a quem ele era muito dedicado, ele recebeu uma base de fé e amor pela música gospel. Sua relação com a mãe era muito especial. Ele era muito apegado a ela. Ele não era próximo de Vernon, seu pai, como era de sua mãe. A mãe dele o levava pela mão, à escola e à igreja. Ele nunca se esqueceu disso. Ela sempre esteve ao seu lado quando ele precisou. Elvis nunca superou a morte dela. 

     Como um garoto pequeno, criado na parte pobre de Tupelo, Mississipi, ele e a família frequentavam a igreja regularmente, na Primeira Assembleia de Deus. Foi educado com a pregação que incutia o temor de Deus e a música que levava aos Portões do Paraíso. Elvis, Vernon e sua mãe Gladys faziam parte do coro e foi assim que a música gospel embalou pela primeira vez sua alma. “Posso afirmar que era capaz de efetuar a cura espiritual: um toque de suas mãos nas minhas têmporas, e a mais dolorosa dor de cabeça desaparecia”, comentava Priscila Presley, sua esposa, no livro Elvis e Eu.

      Além de serem próximos como família, moravam em um local pequeno. A casa onde moravam tinha apenas dois cômodos, na parte pobre de Tupelo, é bom reafirmar. A casa media  9 por 5 metros, aproximadamente. No fim da tarde, Elvis e os pais ficavam na varanda. Eles cantavam e outros parentes apareciam para cantar. Muitas vezes Elvis era visto pela cidade fazendo apresentações gospel. Mas naquela época não era Elvis Presley que se vê com casacos bordados. Era simplesmente o filho de Vernon e Gladys. 

     Quando Vernon Presley mudou-se com a família para Memphis em 1948, ele não podia imaginar que estava levando seu filho para uma capital musical pronta para colocá-lo na História. No fim dos anos 40 e começo dos 50, Memphis era agitada por diferentes estilos musicais. Música espiritual, blues do Delta, rockabilly e gospel sulino.

      Ao ser criado no Sul, as raças eram misturadas, para as crianças. Já havia o blues e o gospel atraía isso. Por ele crescer ali e por sempre ouvir em Memphis e em toda a região, isso fez com que ele fosse o que fosse.

         Segundo Elvis, o quarteto gospel Statesmen e do Blackwood Brothers o inspiraram a cantar da maneira como ele cantava e as expressões que usava. Eram dois grupos dominantes na época, na adolescência de Elvis. Aparentemente, tiveram influência sobre ele De Jake Hess, um de seus ídolos, o cantor baixo dos Statesmen, que era chamado de “chefão”, ele imitou alguns de seus movimentos físicos. 

     Quem cantava música gospel era um superastro para Elvis. Ele se sentia atraído por J.D. Sumner (1924 – 1998), pois ele tinha voz e estilo únicos. Um estilo único de se vestir e tinha a aparência alta de um homem que conseguia alcançar a última nota. Elvis gostava do tom baixo. 

     Além de ser inundado pelo som do gospel sulino, Elvis foi batizado com a alma do gospel negro. O que era mais espantoso nele era o conhecimento desse gospel. Elvis era um ouvinte ávido de música. Ele adorava. Tinha todos os discos antigos. Ele os ouvia horas e horas. E é claro que isso influenciou seu jeito de cantar gospel e rock também. Como gostava de cantar e com tanta paixão, ele não via outro destino senão fazer parte de um quarteto. Mas era um sonho que nunca se realizou por completo.

      Elvis foi ao Sun Studios e gravou a música para a mãe em um disco de acetato como presente de aniversário. Com a ajuda do produtor Sam Phillips, Elvis conseguiu a chance em 1954. Em meses ele se transformou de caminhoneiro em artista de sucesso. A elvismania começava. E com o sucesso, os mal-entendidos. Para alguns, ele era a personificação de tudo que era errado, sobre essa nova música chamada “rock and roll”. Surgiram as controvérsias. Com pregadores se opondo à sua música e apresentações. Os jornais e revistas escreveram que ele era vulgar, o que o entristeceu, pois ele disse: “Isso não podia estar mais distante do que pensei. Eu não faria nada diante de minha mãe ou não faria nada que minha mãe fosse ver na TV e que pudesse ser chamado de vulgar”. 

     Nas palavras de Ray Walker, do grupo The Jordanaires, “na verdade ele chorou quando soube que as pessoas diziam isso, e pensou: ‘O que mais posso fazer? É o que sei. Faço isso na igreja’. E o coronel Parker disse: ‘Não se preocupe. Você vai ficar famoso. Vai chorar indo ao banco por causa disso’.”

      Quando ele apareceu no programa de Ed Sullivan em janeiro de 1957, uma das músicas que queria cantar gerou nova controvérsia. “Paz no Vale” era a música favorita da mãe dele. Quando ele foi a Nova York ao programa de Ed Sullivan, eles não queriam “Paz no Vale”. Não queriam uma música gospel no programa, E ele disse: “Não, eu disse à minha mãe que cantaria “Paz no Vale” e farei isso.” 

     A resposta a Elvis tocando gospel no programa de Ed Sullivan foi imediata e entusiasta. Esperando aproveitar a excitação que Elvis criara, decidiu-se gravar um disco com quatro canções, incluindo “Paz no Vale”. Foi um sucesso sem precedentes. 

     Durante os primeiros anos de sua carreira, Elvis era muitas vezes acompanhado no estúdio, no palco e no cinema pelos Jordanaires, um grupo que ele admirava. 

     “Quando ele entrava, era como se a realeza entrasse na sala. Todos paravam. E eu fiquei perplexo, porque nunca conhecera alguém como ele.”

Jim Murray – Antigo membro do grupo The Imperials 

     Quando sua mãe morreu em 14 de agosto de 1958, Elvis pediu aos Blackwood Brothers, o grupo favorito de sua mãe, que cantasse no enterro.

      “Eu me lembro que Elvis foi até o caixão e disse: ‘Mãe, daria cada centavo que tenho só para tê-la de volta’. Ele era tão dedicado à mãe. Nunca vi ninguém tão dedicado à mãe quanto Elvis era.”

James Blackwood – Do grupo The Blackwood Brothers 

     “O ponto mais baixo de sua vida foi quando a mãe dele morreu. Ele não podia acreditar que ela havia morrido. Sabe, o mais triste é que quando vamos a Graceland, e vamos até aquela porta, ainda o vejo no terceiro degrau, chorando como um bebê.”

Gordon Stoker – Do grupo The Jordanaires

 

 

 

 

 

           

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