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Coronel Tom Parker

Coronel Tom Parker

Tom Parker:

O Polêmico Empresário de Elvis

Elvis e tom parker 

     Tom Parker, o homem que levou Elvis às multidões, aprendeu a arte da trapaça em sua cidade natal, Breda, na Holanda. Nascido em 1909 e batizado Andreas Cornelis van Kuijk, o menino conhecido como Dries desenvolveu uma verdadeira fascinação por feiras e circos. Aos 9 anos, começou a trabalhar num circo, fazendo vários serviços: carregava água, cuidava dos animais e, quando ficou um pouco mais velho, convocava o público por um megafone.

     Depois de abandonar a escola na 5ª série, Dries foi ajudar o pai em seu trabalho de cavalariço. Não ficou por lá por muito tempo. Inquieto, o garoto trabalhou nos barcos do porto de Roterdã e, em 1927, viajou para Hoboken, New Jersey, onde foi viver com uma família holandesa. Mas logo começou uma vida nômade, perambulando pelos Estados Unidos antes de voltar a Breda. Um dia, em maio de 1929, Dries não apareceu no navio em que trabalhava. Semanas se passaram até que a família recebeu uma carta misteriosa, dizendo que ele havia partido, mas sem dar detalhes sobre o seu paradeiro. Os bilhetes que se seguiram eram assinados “André” ou “Thomas Parker”.

     “Ele mudou de identidade”, disse sua irmã Marie. “Queria se manter incógnito.” Mas onde estava Dries? E quem, afinal, era aquele tal de Tom Parker? A família só teve a resposta 30 anos depois. Àquela altura, Parker ingressara no Exército americano, desertara, fora hospitalizado com distúrbios psicológicos e reformado. Reapareceu como empresário de talentos, e com o título honorário de “Coronel”.

     Durante algum tempo, Parker cuidou da carreira do cantor popular Eddy Arnold. No entanto, quando Arnold o demitiu em 1953, Parker, desesperado por um novo cliente de peso, começou a prestar atenção no jovem Elvis Presley. Muitos reclamam para si o mérito de ter falado ao Coronel sobre o inflamável cantor que, em fins de 1954, apresentava-se num programa de rádio transmitido da cidade de Shreveport. É provável que as apresentações de Elvis na cidade e em turnês pelo Texas tenham feito tamanho sucesso que Parker começou a ouvir falar dele tanto por Ernest Hackworth, disc-jóquei de Texarkana, como por Gabe Tucker, ex-integrante da banda de Eddy Arnold.

     O que realmente despertou o interesse de Parker, porém, foi o relato de seu velho amigo Oscar Davis. Logo depois de escutar no rádio uma das primeiras gravações de Elvis, Blue moon of Kentucky, Davis foi assistir ao show do adolescente numa espelunca de Memphis. O lugar estava lotado de mulheres histéricas. Davis contou a Parker: “Assisti ao show mais incrível que se pode imaginar! Um garoto com um rebolado impressionante!...”

     Os olhos do Coronel se arregalaram e, pouco tempo depois, ele foi a um show de Elvis em Texarkana. Bob Neal, que vinha agendando as apresentações de Elvis na região, evidentemente quis negociar com Parker, na esperança de que aquela “figura espalhafatosa”,  como ele se referia ao Coronel, encaixasse Elvis em pequenas turnês pelos Estados Unidos.

     Em 15 de janeiro de 1955, Parker foi a Shreveport para ver Elvis – que vestia terno cor de ferrugem, gravata roxa de bolinhas pretas e meias cor-de-rosa – cantar três músicas num programa de rádio. Depois disso, Parker conversou com Neal e passou a ser responsável pela agenda de Elvis. Entretanto, só depois da apresentação de maio, para 14 mil fãs, em Jacksonville, Flórida, foi que Parker se deu conta do que tinha em mãos. “Meninas, vejo vocês nos bastidores!”, brincou Elvis ao fim do show. Foi o bastante: cerca de metade da multidão rompeu o cerco policial e o seguiu até o camarim, tentando rasgar-lhe as roupas.

     Parker agora compreendia que a popularidade de Elvis poderia ir além de tudo que ele já tinha visto. Depois de conseguir o apoio da RCA Victor e da William Morris Agency, Parker levou apenas um ano para fazer de Elvis o artista de maior vendagem da indústria de discos. O Coronel aceitou, de um licenciador de Beverly Hills, um adiantamento de quase 40 mil dólares para transformar o nome de Elvis em marca, registrando 78 artigos diferentes – de pulseiras e batons a echarpes e estatuetas fosforescentes. Essa visão empreendedora rendeu cerca de 22 milhões de dólares, sem contar o que as fãs gastavam em shows e discos. Nenhum artista jamais tivera o impacto com que Elvis Presley explodiu em 1956. Ele estava se transformando num espetáculo da cultura pop. Com o tempo, viria a ser talvez o ícone cultural mais influente do século 20.

 

Fonte: Seleções Reader’s Digest, novembro de 2003  

 

 

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